06/10/2010

Operação tenta prender 27 suspeitos de roubo e receptação de carros

Foto: Raphael Guerra

Uma operação está sendo realizada hoje em Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte para  prender pessoas suspeitas de roubo, furto, receptação e adulteração de veículos. Desde a madrugada de hoje, 250 policiais civis e militares trabalham na Operação Desmanche para tentar cumprir 27 mandados de prisão preventiva e 29 de busca e apreensão, expedidos pela da 1ª Vara Criminal da Comarca de Recife. A ação é coordenada pela Diretoria de Operações de Polícia Judiciária da Polícia Civil.

Os alvos estão sendo procurados nos municípios pernambucanos de Recife, João Alfredo, Casinhas, Surubim, Limoeiro, Paudalho, Igarassu, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Paulista, Carpina, Olinda, João Pessoa, na Paraíba e ainda Parnamirim e Natal, no Rio Grande do Norte. Os presos estão sendo encaminhados para a sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no Recife.
Os trabaçhos tiveram início com uma investigação realizada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos (DPRFV), com apoio do Núcleo de Inteligência do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (DEPATRI). As diligências policiais começaram em janeiro deste ano. A polícia descobriu que os automóveis roubados no Recife tinham como destino final a Zona da Mata Norte de Pernambuco e os estados vizinhos da Paraíba e Rio Grande do Norte.

Segundo as investigações, os crimes eram praticados por grupo de "puxadores de carros” liderados por Adeilton Valença de Queiroz, o Dito e Adesisto Valença de Queiroz, conhecido popularmente por Deo. A quadrilha furtava e roubava veículos na região metropolitana do Recife, obedecendo a encomenda de receptadores no interior do estado, da Paraíba e Rio Grande do Norte.

Ainda de acordo com a polícia, os principais líderes do grupo de receptadores seriam José Joacir Cristovão da Silva, o Olhinho e Josicelio Moura de Araujo, o Célio Pobre. Os  receptadores desmanchavam os veículos para vender as peças em ferro-velhos ou lojas de auto-peças para preservar o veículo, adulterando seus sinais identificadores. Também segundo as investigações, muitos dos integrantes freqüentavam leilões, comprando e vendendo veículos batidos ou em mal estado de conservação, para aproveitar o chassi destes automóveis na prática ilegal da modalidade conhecida como “encarroçamento”.  

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