A empresa pernambucana Implanor, que desenvolve e fabrica equipamentos agrícolas com tecnologia de ponta, em Caueiras, distrito de Aliança, recebeu a visita do ministro de Ciência e Tecnologia, Sérgio Rezende, que foi até o local para reconhecer e atestar o trabalho desenvolvido pela indústria. A Implanor produz algumas das mais modernas máquinas destinadas ao campo em todo o mundo. Rezende foi recepcionado pelo diretor da empresa, José Guilherme Queiroz, que, na ocasião, apresentou como são projetadas e industrializadas suas principais máquinas.
A Implanor possui duas filiais para suporte em assistência técnica, uma em Sumaré (SP) e a outra em Maceió (AL), que prestam serviços aos clientes das regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul, além da Argentina. Os produtos comercializados foram projetados para a área florestal e canavieira, simplificando e barateando os custos de produção.
CARREGADEIRA
Um exemplo da modernidade das máquinas Implanor está na carregadeira da marca. “A máquina pode se movimentar numa direção de 360 graus sobre seu próprio eixo, com o simples comando de dois pedais. Além disso, sua estrutura apresenta baixo centro de gravidade, tem a forma triangular com três pontos de apoio e tração positiva independente, sendo possível, com isso, operar em bom desempenho em terrenos com inclinação de 32 graus, condição na qual qualquer carregadeira convencional capotaria”, explicou Queiroz, destacando que a máquina é ideal para a retirada mecanizada da cana-de-açúcar em topografias muito acidentadas.
Acompanhado do diretor do Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), Fernando Jucá, e da presidente da Associação Pernambucana dos Produtores de Aguardente, Margareth Pereira Lima, o ministro se mostrou impressionado com o que viu. “Esta empresa nasceu da ousadia de um empreendedor perspicaz, um exemplo de modernidade, inteligência e visão empreendedora. Ninguém imaginaria que numa região conservadora um investidor pudesse desenvolver uma indústria dotada de tecnologia de ponta. No passado, José Guilherme viu que a cana-de-açúcar seria propulsora do desenvolvimento do Estado e precisava se modernizar”, declarou o ministro.
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