09/02/2010

Deputada pede um minuto de silêncio pela saúde do estado

 

Os problemas da Rede Estadual de Saúde motivaram os debates na Assembleia, nesta terça (nove de fevereiro). A deputada Miriam Lacerda, do Democratas, pediu um minuto de silêncio para lembrar a morte do paciente Luís de Sá Nogueira, no Hospital da Restauração. De acordo com a parlamentar, ele era idoso e faleceu, na última quarta, deitado a um palmo do chão e sem atendimento na unidade.


Miriam Lacerda lamentou o sofrimento da população nos hospitais do Estado e cobrou medidas do Governo. Segundo a deputada, a gestão teve pressa em entregar novas unidades de saúde e não disponibilizou o quadro de médicos necessário.


O vice-líder da bancada governista, deputado Alberto Feitosa, do PR, considerou o pedido de um minuto de silêncio um ato demagógico. O parlamentar afirmou que é preciso reconhecer os esforços que estão sendo feitos para melhorar as condições do setor da saúde. O deputado argumentou que há 40 anos não era construído um novo hospital no Estado, e que os problemas não se resolvem da noite para o dia.


Pedro Eurico, Terezinha Nunes e Edson Vieira, do PSDB, Augusto Coutinho e Maviael Cavalcanti, ambos do Democratas, e Jacilda Urquisa, do PMDB, cobraram ações efetivas da administração estadual com relação aos problemas da área da saúde.

Já os deputados Raimundo Pimentel, do PSB, Amaury Pinto, do PR, e Clodoaldo hr Magalhães, do PTB, ressaltaram que o modelo que está sendo implantado obteve êxito no Estado de São Paulo, mas precisa de tempo para funcionar da forma mais adequada.


Esmeraldo Santos, do PR, citou os problemas do segmento no município de São Caetano, no Agreste. De acordo com ele, a população local sofre com o atendimento inadequado nas unidades de saúde. Segundo Esmeraldo, no dia primeiro de janeiro os funcionários do Hospital Adolfo Pereira Carneiro se recusaram a atender uma paciente em trabalho de parto. A mulher conseguiu ser atendida com uma parteira, que realizou o parto. O deputado fez um apelo à Secretaria de Saúde e ao Ministério Público, no sentido de analisar a questão.

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