Este ano acontece a eleição da Mesa Diretora que vai comandar os trabalhos nos dois últimos anos de mandato
Na semana passada a Câmara de Vereadores voltou do recesso parlamentar de pouco mais de 60 dias. Nesse período, os edis retornaram apenas em uma convocação extraordinária para aprovar o reajuste dos servidores municipais, que se deu devido à antecipação do salário mínimo pelo Governo Federal para janeiro deste ano.
De acordo com a assessoria da Casa José Carlos Florêncio, durante o recesso os vereadores continuaram apresentando projetos e requerimentos que entraram na pauta já da última quinta (18), data que marcou o fim das férias. "Praticamente não deixamos de trabalhar nenhum dia. O ano de 2010 vai ser de muitos desafios", disse Lícius Cavalcanti (PC do B).
O ano de 2010 também será atípico nos bastidores da Câmara porque é o ano que se escolhe o novo presidente e toda Mesa Diretora. O atual presidente Rogério Meneses não poderá ser reeleito porque no ano passado foi aprovado o fim da reeleição para os membros da Mesa. O projeto do vereador Diogo Cantarelli (PSDB) foi aprovado logo após o fim do anúncio da verba indenizatória para os edis, feito pelo atual presidente Rogério Meneses, e chegou a ser visto como uma retaliação.
No campo governista, pouca gente se arriscar a falar no assunto para ‘não queimar cartucho'. O atual líder do governo, José Aílton (PDT), disse que não pretende concorrer à presidência, tornando-se apenas um eleitor comum. Indagado se vai brigar para permanecer na liderança do governo, o pedetista foi direto: "O cargo pertence ao prefeito."
Já o comunista Lícius Cavalcanti é um dos poucos que falam abertamente. Ele disse que seu nome tem sido lembrado em alguns locais e reuniões, mas o cargo de presidente deve ser ocupado em consenso entre os edis e o prefeito José Queiroz (PDT). "Não adianta um vereador lançar seu nome por lançar. É um cargo muito importante e que passa por uma ampla discussão", afirmou.
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