da Folha de Pernambuco
Se, pela oposição, Marco Maciel (DEM) e Sérgio Guerra (PSDB) já têm os nomes colocados para disputar a reeleição no Senado, do lado governista, o pleito está mais do que indefinido. Quatro são os possíveis nomes para a disputa: o ex-prefeito João Paulo (PT) - mesmo que tenha retirado o nome da disputa -, o secretário das Cidades Humberto Costa (PT) - ainda que afirme que disputará uma vaga para a Câmara Federal -, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Armando Monteiro Neto (PTB). Sem contar com os deputados Inocêncio Oliveira (PR) e Maurício Rands (PT).
“Acho que Fernando Bezerra Coelho se viabiliza. João Paulo renunciou porque já sentia que ele seria o candidato”, opina Hely Ferreira. Na sua avaliação, Eduardo deve eleger os dois senadores. “Pernambuco tem tradição de governador eleger os senadores. Não devia ser assim, mas a eleição do Senado é um apêndice do Governo do Estado”, observa. Os dois candidatos da oposição, segundo Túlio Velho Barreto, não se encontram em posições tão confortáveis. “Marco Maciel é uma incógnita. Sempre se elegeu com estrutura partidária muito forte. Essa é uma eleição que ele disputa na oposição, em um partido que está fora do poder e seus aliados não chegam a 40 prefeitos. No meu entendimento, ele vai ter muita dificuldade”, prevê, enfatizando que a reeleição de Sérgio Guerra também será difícil. O que dificulta ainda mais o quadro, para Túlio, é a indefinição de Jarbas Vasconcelos para a disputa do Governo.
Quanto às eleições proporcionais, os estudiosos, são cautelosos. Dependem das coligações que os partidos farão: se chapinha ou chapão. Mas arriscam dizer que o PSB terá a melhor performance. No entanto, garantem que qualquer prognóstico pode ser um chute imensurável.
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