No que depender da vontade do presidente do Banco do Nordeste (BNB), Roberto Smith, a região poderá receber uma série de investimentos considerados “inusitados” para os patamares atuais de desenvolvimento. Segundo ele, a instituição fina
nceira tem conversado sobre ações voltadas para o setor de energia renovável. “Já existe uma experiência na Espanha para a produção a partir das ondas do mar. Também há uma iniciativa para a fabricação de lâmpadas que consomem apenas 10% das atuais. O que precisamos é ver como o governo está pretendendo tratar essa questão energética daqui para frente”, pontuou.
Apesar do crescimento do Nordeste - que recebeu cerca de R$ 21 bilhões em aplicações do BNB em 2009 - Roberto Smith fez questão de lembrar que aperfeiçoamentos se fazem necessários, mas também exaltou o conglomerado de empreendimentos em terras pernambucanas. “Nossa estrutura comercial é atrasada, precisamos de projetos diferenciados e modernos, ligados a questões ambientais. No entanto, temos que ressaltar instalações como as dos três estaleiros e de uma refinaria”, defendeu.
Em função da crise mundial, a oferta de crédito a curto prazo por parte do BNB aumentou de 2,6% em dezembro de 2007 para 6,9% em julho do ano passado. Já os investimentos a longo prazo mostraram recuperação após a turbulência, ao crescer aproximadamente quatro pontos percentuais nos últimos dois anos.
IBEF
Foi lançada ontem a seccional Pernambuco do Instituto Brasileiro dos Executivos de Finanças (Ibef-PE), que já conta com quase 50 associados. Para oficializar sua instalação, são necessários 100 sócios. O órgão funcionará como um elo entre os executivos para a troca de experiências. O Ibef-PE tem como presidente o sócio-diretor da Deloitte em Auditoria, José Emílio Calado, e como vice-presidente Gilberto Bagaiolo, da Pricewaterhouse Coopers. O evento teve uma palestra do presidente do BNB, Roberto Smith.
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