13/01/2010

Fábrica gerará mil empregos em PE

BS Construtora chega a Jaboatão com investimento de R$ 20 milhões

Sua casa entregue em 24 horas. Esta é a proposta da BS Construtora, fabricante de casas pré-moldadas que assina hoje um termo de compromisso para se instalar em Jaboatão dos Guararapes. O município segue se consolidando como um polo de logística. Serão gerados cerca de mil empregos diretos quando a unidade estiver operando a todo vapor, já neste primeiro semestre. O local ainda não foi foto_10definido, mas a área deve ter de cinco a dez hectares. Sob um investimento de R$ 20 milhões, a previsão é de que sejam produzidas dez mil casas por ano - com chances de expansão -, sendo a metade destinada a integrantes do programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Esta será a maior fábrica da BS, que hoje confecciona em torno de 15 mil imóveis por ano. “O que está acontecendo é a industrialização da construção civil. Fazemos toda a estrutura com parede e laje. A casa sai pronta e é transportada em um caminhão. No local, ela é montada em um piso de concreto e o acabamento é feito na hora. Algo que levaria meses, nós construímos em até 24 horas”, explicou o diretor Comercial da empresa, André Massote.

Neste primeiro ano de funcionamento, a expectativa é comercializar até oito mil habitações. A intenção é atender principalmente as classes mais populares, ofertando produtos para quem ganha até dez salários mínimos. Cada casa custa, em média, entre R$ 50 mil e R$ 60 mil. “A fábrica vai atender várias cidades de Pernambuco. Temos outras indústrias em negociação no Nordeste, a demanda tem sido excelente”, ressaltou Massote. A BS estuda empreendimentos na Paraíba e no Distrito Federal. Atualmente, ela opera em Sorriso, no Mato Grosso, e em Porto Velho, no Acre.

A geração de empregos pode ter início no mês que vem, quando as obras devem começar. Para o gerente de Fomento para Atividades Econômicas de Jaboatão dos Guararapes, Gustavo Veiga, a localização da unidade não poderia ser outra, caso contrário, existiriam problemas de locomoção para os funcionários. “Se o grupo se instalasse em outro município, onde a logística não fosse favorável, ia ter um gasto de R$ 9 milhões só com transporte, fora os custos operacionais”, apontou.

Por enquanto, o impasse ficará mesmo no arrendamento da área, cuja definição tem possibilidade de acontecer por estes dias. Ao contrário de outras cidades, Jaboatão não oferta terrenos gratuitos. “Mesmo assim, muitas empresas têm vindo para cá por conta da logística. O ativo imobiliário é apenas um dos custos. Por isso, outros gastos devem ser observados e a localização influencia”, analisou Veiga.

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