Senadores aprovaram emendas substitutivas posta por Calheiros. // Foto: Senado federal |
As posses do presidente da República, governador e prefeito ocorrerão, respectivamente, nos dias 15, 10 e 5 de janeiro do ano subsequente à eleição, e não mais no primeiro dia do ano, como ocorre hoje. Renan justifica que a coincidência das eleições funcionará como elemento motivador entre as lideranças estaduais e nacionais. Além de ampliar a estabilidade política, contribuiria para redução dos custos das campanhas e dos gastos da própria justiça eleitoral.
“O sistema atual exige maior dispêndio de recursos por parte da sociedade e do Estado, havendo coincidência das disputas também haverá grande economia de recursos, um a cada quatro anos”, argumenta o senador. Ele alega que o mandato de quatro anos, adotado a partir das eleições de 1994, proporciona “um período de maior estabilidade político-institucional”.
Contrário ao substitutivo, o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) disse ser contrário à reeleição porque “a experiência no Brasil não foi bem sucedida”. “A reeleição propicia a desigualdade entre quem está comandando a máquina pública e os demais candidatos”, afirmou.
Igualmente contrário, o senador Pedro Taques (PDT-MT), disse que a coincidência de mandatos apagará os debates regionais e municipais”. Enquanto que a manutenção da reeleição “ofende a igualdade de todo o processo democrático”.
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