02/03/2010

Auditoria na Prefeitura de Riacho das Almas constata falhas no edital do lixo

 

Auditoria especial feita pelo TCE na Prefeitura de Riacho das Almas encontrou irregularidades no edital do lixo. Por essa razão, a Primeira Câmara determinou que o prefeito, Dioclécio Rosendo de Lima não realizasse o pagamento de despesas indevidas no valor de R$ 132.889,14. A auditoria foi instaurada em 2009 após a análise da Tomada de Preços nº 03/2009 cujo objeto era a contratação de empresa de engenharia ambiental para realização de serviços de limpeza urbana.

Em virtudes de falhas no edital, a equipe de auditoria solicitou informações ao prefeito, que enviou respostas incompletas e logo depois suspendeu a licitação, celebrando um contrato com dispensa pelo prazo de quatro meses com a empresa Toga Engenharia e Assessoria Ltda., ao custo mensal de R$ 108.800,53.

Segundo a relatora do processo, conselheira Teresa Duere, como a empresa começou a prestar serviços à Prefeitura no dia 03/01/2009, sem que tivesse sido instaurado processo de contratação direta nem celebrado contrato formal, constata-se que o "processo de dispensa de licitação" serviu apenas para formalizar uma situação que de fato já existia.

Além disso, acrescentou, a Toga, que tem sede no Recife, embora tenha sido criada em 2004, somente passou a exercer suas atividades em 2009, tendo recebido autorização para emissão de notas fiscais apenas em 28/01/09, isto é, no mês em que começou a trabalhar para a Prefeitura de Riacho das Almas.

Foram feitas ao prefeito quatro recomendações, entre elas a de implantar imediatamente o sistema de controle da coleta do lixo de maneira que possam ser quantificados os serviços efetivamente realizados

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