As bancadas federal e estadual de Pernambuco devem encolher na próxima legislatura. Minuta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com base na estimativa da população brasileira do ano passado, prevê a redução de 25 para 24 deputados federais e de 49 para 48 deputados estaduais.
Se aprovada pelo plenário do tribunal, o que pode ocorrer até o dia 5 de março, a proposta deve também diminuir o número de candidatos por chapa, seja ela "puro sangue" ou coligação. Em contrapartida, a quantidade de votos para um deputado se eleger deve aumentar, segundo matéria publicada na edição da semana passada do Diário de Pernambuco.
"Havendo a mudança, a tendência é que os partidos revejam suas estratégias para as próximas eleições em Pernambuco", avalia o professor de Direito Eleitoral Bruno Baptista, do Espaço Jurídico. No caso das pequenas legendas, o caminho mais provável seria unir-se a outras siglas, enquanto a disputa no anunciado chapão da base do governador Eduardo Campos (PSB) deve ficar acirrada.
Pelas regras atuais e prevalecendo a lógica da redução, um partido concorrendo sozinho poderia indicar até 36 candidatos a deputado federal. Isso representa 1,5 vez a quantidade de vagas disponibilizadas. Em caso de coligação, os candidatos somariam duas vezes o número de cadeiras: 40.
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