Parlamentares discutem medidas de combate às drogas

A reportagem publicada pela Revista Veja, no último dia 20, intitulada As Mães Reféns do Crack, motivou o discurso do deputado Ossesio Silva (PRB), nesta terça. Ele lamentou o drama das famílias que são obrigadas a internar seus filhos dependentes da droga. O parlamentar ressaltou que o crack passou a atingir estudantes universitários, empresários e até médicos.

Ossesio lembrou que, em 2006, o então presidente Lula sancionou uma lei que, entre outras medidas, tornou crime induzir o uso de entorpecentes. Na opinião do deputado, a Marcha da Maconha incita a utilização da droga e deveria ser enquadrada nessa lei.

Já o deputado Maviael Cavalcanti (DEM) defendeu que o combate aos entorpecentes, sobretudo nas camadas mais populares, deve ser construído por meio da educação. A formação profissional, segundo ele, pode livrar muitos jovens do caminho das drogas.

Em aparte, o deputado Odacy Amorim (PSB) frisou que o Governo do Estado precisa de leitos e pessoal qualificado para tratar os dependentes. Já Adalto Santos (PSB) disse que há nas ruas uma revolta do povo contra a Marcha da Maconha.

Segundo Pastor Cleiton Collins (PSC) a droga não é uma questão ideológica, mas de saúde pública. Para Tony Gel (DEM) o Governo Federal não tem dado a devida atenção ao assunto. Zé Maurício, do PP, frisou a importância de combater com determinação o consumo de drogas.