26/10/2009

Arpe centraliza ações em Pernambuco


No Estado, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) cen­tra­li­za o tra­ta­men­to da re­la­ção entre os con­su­mi­do­res e em­pre­sas de se­to­res como Energia, sa­nea­men­to (água e es­go­to), gás ca­na­li­za­do, trans­por­te de pas­sa­gei­ros, lo­té­ri­cas e or­ga­ni­za­ções so­ciais. Essa é a gran­de di­fe­ren­ça do que acon­te­ce no ce­ná­rio na­cio­nal, no qual cada área pos­sui uma agên­cia res­pon­sá­vel. A Arpe tra­ba­lha tanto no campo da fis­ca­li­za­ção téc­ni­co-ope­ra­cio­nal, co­mo na eco­nô­mi­ca fi­nan­cei­ra.

“Nós acom­pa­nha­mos de perto as obras, a ma­nu­ten­ção e o tra­ba­lho das con­ces­sio­ná­rias, para ter cer­te­za de que não há nin­guém tra­ba­lhan­do de forma de não con­for­mi­da­de. Além disso, tam­bém tra­ta­mos da ques­tão eco­nô­mi­ca fi­nan­cei­ra, re­vi­san­do a ta­ri­fa de cada setor. Também fis­ca­li­za­mos os con­tra­tos de al­gu­mas com­pa­nhias, como o caso do Imip (Instituto Mater­no Infantil de Pernambuco), que irá tra­ba­lhar no Hospital Miguel Ar­raes, e tem inau­gu­ra­ção pre­vis­ta para o pró­xi­mo mês de de­zem­bro”, falou o di­re­tor pre­si­den­te da Arpe, Ranilson Ramos.

Além do tra­ba­lho de fis­ca­li­za­ção, a agên­cia conta tam­bém com a Ouvidoria, usada para que os con­su­mi­do­res pos­sam en­trar em con­ta­to di­re­ta­men­te com a Arpe, para pres­tar quei­xas. “O pú­bli­co usa bas­tan­te a nossa ou­vi­do­ria. As prin­ci­pais re­cla­ma­ções dizem res­pei­to a ener­gia, call cen­ters e sa­nea­men­to. Che­gamos a re­ce­ber seis mil li­ga­ções, por mês, tra­tan­do de as­sun­tos re­la­ti­vos a isso. Em re­la­ção à ener­gia elé­tri­ca, Ra­nilson Ramos ex­pli­ca que a Arpe não pos­sui au­to­no­mia para tra­tar de ta­ri­fas. “Nesse que­si­to, a con­ces­são é feita em âm­bi­to na­cio­nal. Traba­lhamos em um con­vê­nio com a Aneel (Agência Nacio­nal de Energia Elétrica) e, por isso, não ana­li­sa­mos ques­tões ta­ri­fá­rias desse setor”, fi­na­li­zou.

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